quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ESTUDO - Os 10 Requisitos Básicos no Relacionamento Conjugal

Os 10 Requisitos Básicos no Relacionamento Conjugal

Visando trazer uma melhor orientação para a família que é a célula mãe da sociedade estou trazendo uma série de estudos direcionados a esta área educandário; estaremos apresentando os dez requisitos básicos para se obter um relacionamento conjugal perfeito. Vamos acompanhar.

1. Honestidade
1. Ser sincero e verdadeiro, em todos os momentos da vida, torna-se indispensável quando se deseja estar sob a bênção do Senhor (Lc 8.15).

Todos os bons casamentos exigem honestidade e discrição de ambos. Tanto esposo como esposa deverão empenhar-se em sempre falar a verdade um ao outro (Ef 4.25; Cl 3.9).

Bons casamentos dependem da confiança e uma mentira descoberta destrói essa confiança. A esposa que descobre que seu esposo mentiu para ela em um assunto imaginará que ele no futuro estará mentindo também sobre outros assuntos mesmo que ele esteja falando a verdade. Infelizmente, aqueles que praticam o engano com freqüência acreditam arrogantemente que são muito inteligentes para "serem apanhados".

O mentiroso pode freqüentemente cobrir seu engano por algum tempo, mas as mentiras costumam ser descobertas. A esposa que esconde informação de seu esposo está também praticando o engano, uma forma de desonestidade. A suspeita que resulta quando o engano é descoberto ameaça a bela intimidade possível num casamento.

2. A desonestidade e o engano podem destruir o relacionamento. Uma frase fingida, às vezes, é doce ao paladar, mas as palavras mentirosas acabam queimando no estômago, como comida deteriorada, até fazê-lo vomitar. Quando você tiver que tomar uma decisão entre falar a verdade ou mentir, compare cuidadosamente os benefícios da honestidade com as conseqüências do engano. Pequenas mentiras cotidianas abrem grandes brechas para o inimigo agir em nosso lar.

2. Respeito
1. É a consideração pela pessoa por aquilo que ela é, não por aquilo que você gostaria que ela fosse (I Pe 2.17, Ef 5.33).

2. Como todos os valores morais, o respeito é mais aprendido do que ensinado. Em vista disso, faça mais questão de ser exemplo de respeito do que ensiná-lo. Você ganha respeito por si mesmo se demonstrar respeito pelos demais. O verdadeiro respeito gera espaço para que seu cônjuge desenvolva sua individualidade e potencial.

O resumo feito por Paulo das responsabilidades do esposo e da esposa em Ef 5.33 revela que a submissão da esposa envolve respeito ao seu esposo. Do mesmo modo, o esposo não deverá tratar sua esposa como inferior a ele porque ela voluntariamente aceitou uma posição de submissão (1 Pe 3:7).

Em vez disso, ele deverá tratá-la com dignidade e consideração. Ele não deve diminuí-la nem tratá-la com aspereza ou amargura simplesmente porque Deus lhe deu autoridade na família (Cl 3.19).

Um casamento não baseado no respeito mútuo, que envolve agressões, sejam elas físicas ou verbais, está destinado ao fim e um fim, talvez, bem trágico. Até por que onde não há respeito, não há, de forma alguma, amor. Ora, quem ama verdadeiramente deseja a felicidade do outro por que sabe que, dessa forma, também será feliz, assim como, sabe que se o coração do outro estiver mergulhado num mar de amarguras, também verá seu coração amargurado e triste. E, quando não há respeito, fazemos o outro sofrer constantemente e demasiadamente. Então, é mais que fundamental, que no casamento cultivemos a dignidade, a valorização do outro e o respeito. Isso é imprescindível.

3. Romantismo
1. São as atitudes de namoro no casamento (Ct 2.14).

2. Os passeios românticos tem como ponto central o interagir juntos. Um presente, um gesto de carinho, uma canção. Você poderá gastar dinheiro num presente, mesmo que isto no momento custe sacríficio, porém, o clima romântico faz valer a pena privar-se de outras coisas em prol daquele momento. Um jantar à luz de velas, um simples abrir a porta do carro para o cônjuge entrar, poderão significar muito no fortalecimento do casal.

Como ser romântico (a).
(1 ) Planeje e seja inesperado.
- Romantismo deve estar em sua mente e não nas glândulas.
- Romantismo deve ser algo em que você deve pensar se esforçar.
- Procures casais amigos que vão ajudar vocês com isso.

2) Namore
- O namoro não pode acabar.
- Sexo não acaba com namoro.
- A busca é a essência do casamento. Nós fomos criados por Deus com o sentimento de caçadores.
- Há muitas pessoas no mundo prontas para dar aquilo que está faltando em nosso cônjuge.
- Quando criamos uma ambiente de romantismo, facilitamos a fidelidade.
- O namoro no casamento é muito melhor!Planeje o seu namoro! Se possível - uma vez por semana!

3) Seja Incomum
Não dê presentes “somente” presentes comuns.

Sabe qual é o melhor presente? Algo diferente e incomum.
O seu presente não precisa ter sentido, nem ser algo comum, mas é isso que vai ficar na cabeça dele ou dela para sempre. Isto vai ser lenha na fornalha...

4) Seja Criativo(a)
Deus é criativo e ele nos fez criativo.
Se você está em uma rotina, precisa mudar isto, precisa ser criativo:

Não se precisa gastar muito, precisa é ser criativo _ 1 real no aeroporto, 3 reais no shopping...
Mais uma vez: se você tem dificuldade, junte-se a pessoas que realmente são românticos. Não esqueça de manter os limites.

4. Paciência
A paciência é o lubrificante que evita que o casamento se aqueça demais quando os problemas provocam atrito entre os parceiros. Uma falta de paciência, no mais das vezes, resulta em decisões insensatas ou irritação.

Tiago deu bom conselho quando escreveu "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tg 1.19-20).

A paciência é aquela qualidade que permite a uma pessoa suportar com calma serenidade uma situação que não é ideal ou desejável (longanimidade; Gl 5.22; Ef 4.2; Cl 3.12). A impaciência é quase sempre uma forma de egoísmo na qual nos tornamos furiosos porque as coisas não estão acontecendo do modo que queremos que aconteçam. Haverá muitas ocasiões durante um casamento nas quais as coisas não serão ideais!

Essas atitudes devem partir de um para com o outro e visam facilitar cumprir o compromisso assumido um dia, por escolha própria e verbalizado na presença de Deus, de amigos e parentes e um do outro:

* Ser paciente
* Ser Bondoso (a)
* Ser fiel
* Ser Perdoador
* Alegrar-se quando a justiça reinar no relacionamento
* Viver em harmonia
* Estar disposto (a) a esperar o melhor do cônjuge
* Não desanimar
* Não ter ciúmes
* Não tentar ser superior
* Não ser cruel, grosseiro (a)
* Não ser egoísta
* Não ser defensivo (a).
* Não se ofender por coisas mínimas
* Não se alegrar com a falha do cônjuge e nem aproveitar a oportunidade para se promover Cada casal terá outras particularidades a serem acrescentadas. Mesmo que você não aprecie listas de espécie alguma, lembre-se que há momentos em que haverá necessidade de parar e, pelo menos, visualizar alguns pontos vitais. Cada casal saberá o momento adequado de dizer um ao outro que está consciente desse compromisso, e que, compreende a necessidade de ambos levarem-no a sério.

5. Intimidade
“A INTIMIDADE SEXUAL É LIMITADA AO MATRIMÔNIO. SOMENTE NESTA CONDIÇÃO ELA É ACEITA E ABENÇOADA POR DEUS. MEDIANTE O CASAMENTO, MARIDO E MULHER TORNAM-SE UMA SÓ CARNE, SEGUNDO A VONTADE DE DEUS. OS PRAZERES FÍSICOS E EMOCIONAIS NORMAIS, DECORRENTES DO RELACIONAMENTO CONJUGAL FIEL, SÃO ORDENADOS POR DEUS E POR ELE HONRADOS”.

UMA SÓ CARNE
Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. ( Gn 2. 24) Deus presenteou Adão e Eva com o matrimônio. Eles foram criados perfeitos um para o outro. O casamento não foi uma conveniência, tampouco foi criado por qualquer cultura. Ele foi instituído por Deus e possui três aspectos básicos:

(1) o homem deixa seus pais e, em ato público, promete-se a si mesmo à sua esposa;
(2) o homem e a mulher são unidos, assumindo responsabilidades pelo bem-estar mútuo e amando um ao outro antes das outras pessoas;
(3) ambos tornam-se um na intimidade e no comprometimento de união sexual que são reservados para o casamento. Casamentos sólidos incluem estes três aspectos.

MANTENHA O LEITO CONJUGAL PURO
Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. (Hb 13.4)

Respeitar o casamento, seus votos sagrados e sua intimidade física é um outro aspecto da vida santificada à qual Deus chama o seu povo. O “leito sem mácula” é um eufemismo para a intimidade e as relações sexuais entre o marido e a esposa. Ao contrário do estilo de vida sexualmente promíscuo do mundo, o alto padrão de Deus para a sexualidade humana consiste na pureza e na fidelidade. A união e a intimidade sexual são reservadas para o casamento, e Deus as considera como honradas e puras. A intrusão sexual de uma terceira pessoa na relação do casamento a contamina, e é condenada por Deus.

A fim de prevenir-se contra a imoralidade sexual, Deus ordenou o sagrado relacionamento do matrimônio. SEM MÁCULA contém mais do que uma aprovação do relacionamento conjugal, mas também vincula a responsabilidade do casal de preservar sua intimidade das práticas perversas e degradantes de uma sociedade lasciva.

DESFRUTE DA INTIMIDADE SEXUAL
O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. - A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. – Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio. I Co 7. 3 - 5

Estes são versículos notáveis porquanto revelam pontos de vista que parecem estar muito adiantados para o seu tempo: uma saudável percepção da sexualidade da mulher, e a compreensão da completa igualdade existente entre um homem e uma mulher, na área mais íntima de seu relacionamento. As Escrituras não dão qualquer apoio à noção de que as relações sexuais visam unicamente o aprazimento do marido.

A relação sexual é uma expressão íntima de afeição entre marido e esposa. O apóstolo sublinha sua importância no casamento declarando aquilo que, na verdade, é um dever: o marido deve estar disponível para sua esposa quando ela desejar, e a esposa, para seu esposo quando ele desejar.

Dentro do casamento, a união sexual é natural, saudável e prazerosa, não somente durante um momento, mas durante toda a vida conjunta.

Cantares é uma canção de amor que honra o matrimônio. As alusões mais explícitas sobre sexo na Bíblia podem ser encontradas neste livro, que, muitas vezes, tem sido criticado por causa da linguagem sensual empregada pelo escritor. Contudo, a pureza e a santidade do amor representado nele são muito necessárias nos dias de hoje, nos quais o amor, o sexo e o casamento são banalizados. Deus criou o sexo e a intimidade; mas para serem desfrutados dentro do casamento. Um marido e uma esposa honram a Deus quando se amam e desfrutam um do outro

AME E SEJA FELIZ
Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho. Ct 1. 2

Essa vívida descrição de um relacionamento amoroso começa com a figura do próprio amor, que é “melhor do que o vinho”; faz com que aqueles que se amam sejam felizes. O texto em Atos 10. 9-16 nos ensina que não devemos interpretar mal ou chamar de comum aquilo que Deus criou e purificou. Podemos desfrutar o amor. Deus o criou como um presente para nós e um deleite para todos os nossos sentidos.

TENHA TEMPO PARA SEU CÔNJUGE
Aparecem flores na terra, e chegou o tempo de cantar; já se ouve em nossa terra o arrulhar dos pombos. - A figueira produz os primeiros frutos; as vinhas florescem e espalham sua fragrância. Levante-se, venha, minha querida; minha bela venha comigo. Ct 2. 12 , 13

Aqueles que se amam celebram sua alegria na criação e em seu amor. Deus criou o mundo, a beleza da natureza, presenteou-nos com o amor e o sexo e nos deu os sentidos para que desfrutemos deles. Nunca deixe os problemas, os conflitos ou as assolações do tempo arruinar sua capacidade de alegrar-se com os presentes de Deus. Tenha tempo para desfrutar aquilo que Deus criou.

PERTENCER E SER DESEJADA
Eu pertenço ao meu amado, e ele me deseja. (Ct 7.10 Vv 7 - 13)

Quando o relacionamento amadurece, deve haver mais amor e liberdade entre os cônjuges. Aqui, vemos que a jovem tomou a iniciativa de convidar seu esposo para o amor. Muitas culturas têm estereótipos sobre o papel que o homem e a mulher devem desempenhar no ato sexual. Porém a segurança do verdadeiro amor dá a ambos os cônjuges a liberdade de tomar a iniciativa de exprimir seus sentimentos e desejos.

PERTENCER UM AO OUTRO
Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu. Ct 6.3a O amor que os dois enamorados têm um pelo outro é genuíno e fiel. Não há desejo nem espaço para outra pessoa. No casamento, deve haver tal amor mútuo e dedicação, que a fidelidade conjugal seja da máxima importância na vida do casal. (2.16)

ELOGIE SEMPRE O SEU CÔNJUGE
Tu és toda formosa, querida minha, e em ti não há defeito. O seu falar é muitíssimo doce; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, tal, o meu esposo, ó filhas de Jerusalém (Ct 4. 7 ; 5. 16; 4.1 - 7 ; 5.10 a-16 )

Como espectadores, é possível que fiquemos embaraçados ao ler estas passagens em que os amantes expõem sua intimidade. No êxtase de seu amor, eles se elogiam mutuamente, usando belas imagens. Suas palavras podem ser estranhas para os leitores de uma cultura diferente, porém o intenso sentimento de amor e de admiração é universal. Comunicá-los através de palavras e ações fortalecem qualquer relacionamento.

Intimidade sexual
Muitos casais "fazem" sexo, mas carecem de intimidade sexual. Realizar o ato físico é uma coisa, mas conversar sobre ele é outra. A intimidade sexual gera prazer, mas também significa que vocês devem conversar a respeito, esforçar-se para satisfazer as necessidades do cônjuge e impedir que a relação acabe ficando rotineira.

6. Lazer
1. São os momentos reservados, sem a cronometragem do tempo, sem as tarefas rotineiras, para apenas ficarem juntos se divertindo (Sl 37.4).

2. Para se divertir, não é necessário gastar muito. Muitos de nós cremos que, para conseguir diversão, é necessário gastar muito dinheiro em equipamentos esportivos extravagantes ou em férias muito programadas. Errado! Aproveitem do mundo natural que Deus criou para nós. Lagos,

7. Humildade
Algumas pessoas não querem admitir nenhuma falha. É inevitável que um cônjuge peque contra o outro. A humildade é a qualidade que permite-nos reconhecer nossa própria falibilidade, admitir nossas faltas e pedir perdão àqueles que tivermos maltratado. A pressuposição de que sempre sabemos o que é melhor ou que nunca cometemos nenhum erro é uma forma de arrogância. Tal arrogância é oposta ao amor (1 Coríntios 13:4).

Num bom casamento, ambos os parceiros servirão um ao outro fazendo muitos pequenos favores. A arrogância não permite a "atitude servil" (João 13:1-15). A humildade também ajuda a perdoar os outros que pecam contra nós, porque nos lembra que nós mesmos somos falíveis e freqüentemente necessitamos ser perdoados (Efésios 4.31-32; Colossenses 3.13). No decorrer de um casamento, haverá muitas oportunidades para perdoar seu cônjuge! Ofensas não perdoadas tendem a ser como feridas não curadas, inflamadas; elas afetam severamente a saúde da relação.

Quando alguém está procurando um bom companheiro ou simplesmente tentando melhorar uma relação conjugal existente, este princípio ajudarão a assegurar um casamento bem sucedido. De fato, muitos desses traços característicos que promovem um casamento bem sucedido podem ser aplicados praticamente em qualquer relação humana para torná-la melhor!

8. Compreensão
O casamento é uma decisão muito importante na vida do casal. Para dar esse passo, é preciso ter certeza da benção divina para esta união. Harmonia, compreensão, companheirismo, paciência e, principalmente, muito amor não podem faltar no lar. o grande desafio de se viver a dois, muitas vezes, é o fato de que, no namoro e no noivado, as pessoas não se conhecem da forma que deveriam, ou seja, nem sempre se atentam aos detalhes que o outro demonstra nestas fases anteriores ao casamento.“A convivência diária vai mostrando as diferenças de personalidade, hábitos, comportamentos, tradições e valores.

Às vezes, o outro não corresponde às expectativas, à idealização do companheiro que é feita no período do namoro, e à aceitação na diferença de pensar ou agir de cada um, o que pode ser um fator de dificuldade no início da vida a dois. Para lidar bem com essas diferenças, é preciso que cada um respeite o outro”.

Ceder é fundamental, desde que não interfira nos valores básicos da vida. “Em todas as fases do casamento, o diálogo é de vital importância. É através dele que são colocadas as dúvidas, as inseguranças e as divergências que podem afetar o relacionamento, assim como aparar as arestas, e, mais importante, saber o que o outro pensa e mostrar como se pensa para juntos achar alternativas para transpor as dificuldades que envolvam o casamento”. É importante ressaltar que nesta fase podem ocorrer alguns desentendimentos, já que o casal está passando por uma fase de adaptação. “Entretanto, é preciso que o assunto seja debatido e esclarecido sempre que houver discórdia, mas com muito respeito para enriquecer a relação.

1. Saber como o cônjuge se sente na maior parte das situações, sem que ele precise fornecer explicações (Cl 3.12).

2. Significa esquecer-se de si mesmo para observar todas as pequenas coisas positivas que seu cônjuge faz e demonstrar que você as aprecia. Significa também focalizar e enfatizar as experiências positivas e não as negativas. Demonstrar preocupação sincera para com o cônjuge ao observar que ele está aborrecido, gera união e intimidade na vida conjugal. Talvez você não possa fazer nada para ajudar, mas o fato de demonstrar o interesse e compartilhar já é importante.

9. Privacidade
1. Tornar o lar um lugar tranqüilo e sossegado, sem a perturbação e a loucura do mundo exterior.

2. Proteger e respeitar a privacidade é uma atitude que devemos ter em relação à nós mesmos e aos outros (Pv 25.17).

3. Sugere que a nossa sanidade e felicidade são da maior importância. Nossa casa é o lugar onde temos o poder de dizer não. Proteger sua privacidade envolve muitas coisas. Pode significar deixar a secretária eletrônica pegar suas mensagens ou gravar os chamados, para que não tenha que fazê-lo naquele momento. Todos precisamos de privacidade em diferentes níveis. Na intimidade sexual é imprescindível.

10. Afinidade
1. Desenvolver um ritmo harmonioso no relacionamento conjugal (I Co 13:6-7).

2. Amizade no amor significa compartilhar alguns aspectos individuais, mesmo que à princípio não lhe cause interesse. É buscar um equilíbrio entre as suas necessidades e desejos e as do seu cônjuge. É importante manter um equilíbrio entre "viver juntos" e manter a individualidade.

3. Vivemos em uma sociedade competitiva. Às vezes, é necessário competir, mas entre o casal não poderá existir competição. Haverá momentos em que as opiniões poderão divergir isto é normal e saudável, porém, não é necessário haver disputas.

4. Quando surgirem divergências, o objetivo do casal é buscar a conciliação das idéias através do acordo.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria não se ensoberbece não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1Co 13.4-7)

VEJA A SEGUIR ALGUNS VERSÍCULOS BÍBLICOS QUE CERTAMENTE PODERÃO AJUDAR AOS CASAIS EM DIFICULDADES:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. (2 Co 1,3-4)

Isto é que vos peço que vosso amor cresça cada vez mais. (Fp 1.9)

As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios Afogá-lo. Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa por este amor seria de todo desprezado.

O amor seja não fingido. “Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem”. ( Rm 12.9).

“Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte.” (Ci 8.6) Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. (1 Jo 3.1) Então peço que me dêem a grande satisfação de viverem em harmonia, tendo um mesmo amor e sendo unidos de alma e mente (Fp 2.2).

Que Deus nos ajude bastante pra que a vida a dois seja uma unicidade até a volta de Jesus quando estaremos nos céus aonde não mais haverá casamento a não ser com próprio Jesus. Amém!

| Autor: Jânio Santos de Oliveira

ESTUDOS - Criando Filhos Que o Mundo Odiará

Criando Filhos Que o Mundo Odiará

Quando eu era garoto, meu pai me perguntava: “O que você quer ser quando crescer?” E eu respondia com franqueza (adoravelmente, sem dúvidas), “um papai”. Quando meu implacável e realista pai me informou que ninguém me pagaria para ser pai, eu lhe disse que ficaria feliz se pagassem a mim.

Em 2011, meu sonho de me tornar pai tornou-se realidade quando meu filho, Oscar, nasceu. Desde este dia, minhas esperanças e sonhos se voltaram para o que o Oscar será quando crescer. É claro que eu gosto de imaginar ele crescendo bonito, talentoso, piedoso e amável, mas não tem como saber isso ainda. É quase certo que ele terá uma grande afinidade pela Texas A&M (Universidade de pesquisa co-educational pública localizada em College Station, Texas) e pelo Green Bay Packers (time de futebol americano com base em Green Bay, Wisconsin). Sem dúvida, ele terá uma cabeleira decepcionante, gostará de comer e suará mesmo quando estiver frio. Para a maioria das coisas, no entanto, vou ter que esperar para ver o que ele vai ser quando crescer.

Muitas vezes, eu sonho com o grande homem que ele pode ser e quão amável ele será para os outros. Eu sonho que técnicos, professores e pastores irão aprová-lo e até mesmo se impressionar com ele. Imagino seus colegas tendo alta consideração por ele, querendo estar perto dele o tempo todo. Eu imagino que a geração que o segue irá admirá-lo. Eu amo a ideia de que, enquanto ele se torna um homem, ele alcançará favor em tudo e com qualquer pessoa que ele entrar em contato. Alguns desses desejos são saudáveis, e alguns são orgulhosos.

Eu tenho um forte, e certamente não-incomun, desejo de que meu filho seja validado pelo amor das outras pessoas. Muitos pais querem que seus filhos ou filhas sejam pessoas amadas, mas este desejo não é o que faz João 15.19 tão transformador e importante quando confronta a maneira como preparamos nossos filhos para o futuro. Cristo diz a seus discípulos: “Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia”. E não é apenas em João 15.19. Há muitos textos nas Escrituras que descrevem a relação conflituosa que os seguidores de Deus terão com aqueles que não são crentes.

Lendo isto, percebi que se Deus responder minhas orações para que meu filho se torne um seguidor de Cristo, as pessoas irão odiá-lo. Sem dúvida, as pessoas serão absolutamente repelidas por meu filho.

Se Deus graciosamente salvar meu Oscar, pessoas irão chamá-lo de fanático e homofóbico. Alguns irão ridicularizá-lo como um machista da mesma forma que eles desprezam suas crenças “sexistas”. Ele será desprezado como um “mente fechada” por dizer que Jesus Cristo não é apenas Deus, mas o único Deus. Ele provavelmente vai conhecer uma garota que o insulta por sua masculinidade ou por considerá-lo antiquado por esperar um casamento sem ter tido sexo. Seus colegas irão achar que ele é um puritano. Valentões irão chamá-lo de covarde. Sua integridade atrairá insultos como “caxias” (eu não sei o que isso significa).

Os professores acharão que meu filho ignora os fatos científicos sobre nossas origens, incitando seus colegas de classe a acharem ele um idiota. Pessoas vão dizer que ele foi desviado por seus pais a um caminho ultrapassado de moralidade mascarado por um relacionamento com Deus. Consultores financeiros irão achar que ele é irresponsavelmente generoso. Quando ele tomar uma decisão, haverão aqueles que não tolerarão sua intolerância. Ele será julgado como julgador. Ele terá inimigos e eu pedirei que ele os ame, e mesmo por isso ele parecerá um tolo.

Se você é como eu e espera que seus filhos sejam seguidores devotos e completos de Cristo, então precisamos criar uma geração que está preparada para ser distintivamente diferente de seus colegas. Em muitas formas, isto é o oposto da minha inclinação natural de como criar meu filho. Criar filhos que estão prontos para serem odiados significa criar crianças que não têm vergonha de seu amor por Deus mesmo em meio ao ódio e à alienação. Independente dos insultos serem legítimos ou ingênuos, oro para que nossos filhos estejam prontos para manterem-se firmes em meio a um mundo que os odeia.

| Autor: Adam Griffin | | Tradutor: André Carvalho

ESTUDO - Avivamento no Lar

Avivamento no Lar 

Gênesis 35:2

Introdução: Deus ordenou que a família de Jacó seguisse para Betel a fim de levá-la a uma estreita obediência à palavra. Jacó, reconhecendo o agravamento da deterioração espiritual da sua família, ordenou a todos os seus familiares e empregados: “Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, purificai-vos e mudai vossas festes” Gênesis 35:2. O relacionamento de Jacó com seus familiares não é nenhum bom exemplo, a seguir veremos o que aconteceu com este lar, que esqueceram da Palavra de Deus e que deixaram de frequentar a Casa de Deus (Betel), como era Jacó com seu irmão, pai, mãe e tio.

I – Jacó e sua Família:
Esaú irmão de Jacó, desprezou seu direito de primogenitura por um prato de comida, Gênesis 25:20, direitos civis e espirituais exclusivos que Jacó oportunamente tirou de seu irmão, no entanto Esaú não se arrependeu mas teve remorso, quando seu irmão tomou as bençãos que seria do primogênito assim tentou matá-lo Gênesis 27:6-29. Esaú foi como as virgens néscias Mateus 25:1-13, e ainda foi praticar bigamia com mulheres cananéias, o preferido do papai trouxe grande desgosto para seus pais que não aceitavam casamento com mulheres estrangeira. Gênesis 36:2

Jacó era o preferido da mamãe e enganou seu irmão aproveitando-se de sua fraqueza pela comida, e depois se disfarça de Esaú, Gênesis 25:19-34, 27:5-24, com a ajuda de sua mãe Rebeca, para enganar seu pai Isaque, que estava já velho, quase cego e surdo, que passa a promessa a Jacó, restando apenas maldição para Esaú, então Jacó foge de casa, e a pedra vira seu travesseiro na rua em terras estranhas, Gênesis 28:10 até encontrar com seu Tio Labão que o engana mudando seu salário por dez vezes, então Jacó sai da casa de seu tio às escondidas com as duas filhas idolatras de Labão onde uma delas Raquel roubou do próprio pai seus ídolos. Uma situação lamentável a de Jacó, ele estava colhendo tudo aquilo que plantou. Gálatas 6:7.

II – O Encontro
Jacó e Esaú eram irmão gêmeos e nasceram no mesmo momento porém Esaú sai da madre primeiro, o que para Esaú não tinha muita importância, porém para Jacó era primordial, o que o fez usar de todos os meios para tomar de seu irmão este direito, meios estes que lhe custaram muito, tudo que Jacó fez de errado ele colheu, e Deus observou em Jacó sua persistência, que queria por tudo o direito de primogenitura enquanto que Esaú não se importava e esmorecia facilmente. Para ser patriarca e herdeiro das promessas de Abraão, Jacó se fez digno e ao conquistar tudo quando necessitava, lembrou-se de Deus e lutou como valente até receber a benção, lutou por toda noite, sozinho, arrependido e persistentemente até que Deus atendeu o apelo de seu coração mudando o seu caráter, sua vida, e até mesmo o seu nome de Jacó para Israel, ou seja de enganador para príncipe de Deus. Gêneses 32:22-31, posso imaginar que até antes de nascer, Jacó já lutava como seu irmão pela primogenitura, Jacó precisava apenas de um encontro pessoal com Deus para se tornar em Israel, a nação que recebeu o seu nome.

III – A Renuncia
A obediência de Jacó foi imediata como chefe de família. Nada ficou para mais tarde. A preparação de Jacó e sua família para irem a Betel por ordem de Deus. O importante para a Igreja como santuário de Deus para com a família, não são idas periódicas e irregulares à casa de Deus, mas estar lá sempre, regularmente. Quem apenas “visita” a igreja é muito diferente de quem ali “habita”. Quem habita: cuida, zela, defende, conhece; ao passo que, quem apenas visita, age casualmente sem qualquer responsabilidade Salmos 91:1; 92:13. Renunciar os ídolos da modernidade e estar na casa de Deus, requer esforço, precisamos sair de um estado de acomodação e renovar nossos votos a Deus, com devoção e adoração, prometer viver em santidade pessoal e segundo a palavra de Deus com sacrifícios espirituais, identifica e tirar o mal de dentro de nossa casa e ter o papel do sacerdote avivado pelo Espirito Santo. Rejeitar todas as outras paixões e voltar ao primeiro amor Apocalipse 2:4. O avivamento nunca virá se houver em nossos corações a intenção de retornar ao pecado.

Conclusão: “Avivamento é uma série de novos começos” disse Roy Hession. Rixas entre irmãos, pai contra filho e filho contra pai, traição e infidelidade, falta de amor, não são para os escolhidos, pode até haver entre os chamados que são muitos Mateus 20:16; 22:14. Família abençoada é igual à igreja abençoada, deixemos todo embaraço desta vida e vivamos para Deus no grau mais alto de nossa capacidade, pois num abrir fechar de olhos as cortinas deste vida se fecharam e o que teremos à apresentar, como foi seu tratamento com a esposa e o da esposa para com os esposo e ambos para com os filhos. Gêneses 12:3

| Autor: Pr. William Modesto de Almeida

ESTUDO - O Que Significa a Mulher Ser Submissa ao Marido?

O Que Significa a Mulher Ser Submissa ao Marido?

Já vi grandes abusos acontecerem pela falta de entendimento das passagens bíblicas que orientam a respeito da mulher ser submissa ao seu marido. Alguns maridos usam o termo para submeter suas esposas a humilhações como se elas fossem uma espécie de escravas. Já ouvi histórias de maridos “cristãos” que faziam até exigências sexuais às suas esposas – contra a vontade delas – sob a alegação de que elas devem obediência plena a eles segundo está na Bíblia. Existe também o lado das mulheres que simplesmente ignoram a ordem bíblica, ou mesmo preferem nem conhecer seu real significado, torcendo o nariz para essa tal “submissão”, que parece mais algo machista que algum homem colocou na Bíblia.

O fato é que nenhuma ordem bíblica traz mal ao ser humano (é claro que se obedecidas de acordo com seu real significado). Assim, conhecer o real significado dessa expressão e colocá-la em prática será de grande bênção para o casal e para o lar. Vejamos, então, o que significa a mulher ser submissa ao marido:

A orientação do Senhor a respeito da submissão da mulher ao marido está registrada em vários versículos na Bíblia (1Pe 3.1; 1 Pe 3.5; Cl 3.18; Ef 5.22; Ef 5.24). Vou destacar aqui esse verso: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” (Efésios 5.24).

A comparação feita entre a submissão da igreja a Cristo e a submissão da mulher ao marido é perfeita para explicar o que realmente significa essa submissão. Porventura, seria algo ruim, como igreja, estarmos submissos a Cristo? Não nos sentimos protegidos Nele, não sentimos prazer em fazer a Sua boa e perfeita vontade, em cooperar com Sua missão? Não confiamos na ação Dele e fazemos de tudo para agrada-Lo? Ele não é a nossa direção, nosso líder maior, nosso exemplo? Servir a Cristo não é uma das melhores satisfações que a Sua igreja pode viver? Não é uma bênção, ainda que possa haver tribulações envolvidas?

Pois bem, esse é o exemplo máximo de submissão que deve haver dentro do casamento! O marido, tal qual como Cristo diante de Sua igreja, deve ser o líder do lar. Deve ser amável, atencioso, respeitoso, abençoador, protetor, sustentador, aconselhador, etc, com sua submissa esposa. Essa é a missão que Deus deu ao homem dentro de seu lar, esse é o seu lugar. Qualquer atitude violenta ou não amorosa não cabe aqui. A Bíblia diz aos maridos: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.25). A pergunta que fica é: Qual esposa não se sentirá amavelmente impelida a ser submissa a um marido que a ama como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela? Esse é o segredo da submissão bem sucedida!

A esposa deve tal qual como a igreja, se submeter à liderança do marido dentro do lar, cumprindo o propósito tão bem especificado em Gênesis 2.18: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.”. A esposa deve ser uma amorosa auxiliadora, cooperando com a liderança – e missão – de seu marido para a edificação mutua. Lembrando que esse fato não faz da esposa maior nem menor que seu marido, pois ambos foram feitos à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.27).

Partindo agora para uma pequena análise do termo “submissa” empregado na Bíblia, vemos que a palavra grega usada é “hupotasso” e é formada por duas outras: “hupo”, que significa “sob”, e “tasso”, que significa “colocar em ordem, organizar”. A expressão completa significa algo como “estar sob a liderança de alguém que organiza, de um líder”. Assim, até na aplicação da palavra, o marido é reconhecidamente identificado como o líder dentro do lar e a submissão da esposa uma realidade abençoada para o bom andamento do relacionamento e do lar. O termo não sugere uma relação de obediência cega e à força, mas de boa vontade, voluntariamente e para um bem comum.

O termo “hupotasso” também era usado como um termo militar grego que significava “organizar [divisões de tropa] numa forma militar sob o comando de um líder”. Em um uso não militar, era “uma atitude voluntária de ceder, cooperar, assumir responsabilidade, e levar um carga”.

Assim, a submissão bíblica da mulher nada tem a ver com inferioridade e nem com o homem ser o “bam-bam-bam” no relacionamento, tratando sua esposa como um objeto. Antes, significa cooperar mutuamente, cada um em seu papel para um bem comum, que é a edificação do lar e de cada um em amor. Dessa forma, deixo um desafio aos casais na aplicação bíblica da submissão:

“Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor. Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.” (Colossenses 3.18-19)

Autor: André Sanchez

ESTUDO - Comunicação no Casamento é Importante

Comunicação no Casamento é Importante

O tema da comunicação no casamento é difícil, talvez impossível. Ela envolve esforço, dor, sensibilidade, paciência e muito cuidado. O ato de se comunicar é muitas vezes uma tarefa pesada, mas é uma tarefa que deve ser realizada para que o casamento seja completo. Quando a comunicação vacila, o casamento está em dificuldades. Quando ela falha, o casamento está praticamente condenado.

A comunicação é, acima de tudo, um meio de conhecer. No casamento isto significa, simplesmente, o conhecimento de duas pessoas. O objetivo da comunicação é o conhecimento - não um conhecimento abstrato, teórico e impessoal, mas um conhecimento pessoal, o conhecimento da intimidade. Em categorias bíblicas, a essência do casamento é expressa na intimidade de conhecer e amar.

Quando os escritores do Antigo Testamento descrevem o ato sexual, o termo normalmente utilizado é uma forma do verbo “conhecer”. Nós lemos que Adão “conheceu” sua mulher e ela concebeu. Abraão conheceu sua esposa, etc. O que o escritor está tentando transmitir? A Bíblia não está tentando sugerir que a reprodução ocorre pela capacidade de reconhecer ou distinguir uma pessoa da outra. Quando lemos que Adão “conheceu” sua esposa, isso significa mais do que dizer que eles foram formalmente apresentados. O escritor bíblico também não está apenas sendo educado quando ele usa o termo. Seria inadequado para um escritor do Antigo Testamento evitar a franqueza em favor de eufemismo. Não. Quando o Antigo Testamento fala da união sexual em termos de conhecimento, é porque o conhecimento, em todos os sentidos da palavra, é o coração do casamento. Ser conhecido e ainda ser amado é uma das metas supremas do casamento.

Muitos de nós pensamos que, se as pessoas realmente nos conhecessem, elas não iriam gostar de nós. Outros pensam que se as pessoas nos conhecessem bem o suficiente para nos entender, talvez elas gostassem de nós. A maioria de nós provavelmente acredita um pouco nos dois. Nós gostaríamos de ser realmente conhecidos - mas ainda permanece em nós o incômodo medo de que, se formos conhecidos, não seremos amados.

Antes da queda, Adão e Eva desfrutavam sua vida no Éden, “nus e sem sentirem vergonha”. Depois da queda tornaram-se conscientes de sua nudez e se esconderam em vergonha. Em sua culpa, eles não queriam que Deus os visse, de forma que se tornaram fugitivos de Seu olhar. No entanto, em um ato de extraordinária graça, Deus providenciou roupas para as Suas criaturas envergonhadas e cobriu sua nudez. Mas o desejo pelo estado original, de estarem nus e não se envergonharem permaneceu em Adão e Eva. Eles queriam sua nudez e sua vergonha escondidas, mais ansiavam por um lugar seguro para ficarem nus. Eles ansiavam por um lugar onde pudessem tirar suas roupas e serem conhecidos sem medo. Deus providenciou este lugar na instituição do casamento. Deus deu-lhes um lugar onde eles poderiam ter “relação”, que, certamente, é também um sinônimo para a comunicação verbal.

A comunicação envolve uma espécie de nudez. Em algumas situações, a nudez pode ser muito embaraçosa. Outras vezes, ele pode ser extremamente estimulante. Assim é com a comunicação. Quando a comunicação é realizada de forma adequada no casamento, ela produz um prazer indescritível. Quando falha, o resultado são duas pessoas voltando a se esconder.

Ser conhecido por Deus é o maior objetivo da existência humana. Saber que Deus conhece tudo sobre mim e ainda me ama é realmente minha máxima consolação. Que conforto saber que eu não posso jogar areia nos olhos de Deus - não há qualquer sucesso em mesmo tentar. A instituição humana do casamento deve espelhar esta consolação. Quanto mais somos capazes de nos revelar aos nossos companheiros de vida e ainda sermos amados, mais somos capazes de entender do que se trata nosso relacionamento com Deus. Um grande consolo que eu tenho neste mundo é saber que a minha esposa me conhece melhor do que qualquer pessoa no planeta, e - adivinhem? - Ela me ama.

| Autor: R.C. Sproul | | Tradutor: Arielle Pedrosa |